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terça-feira, abril 11, 2006

Álbuns de topo • Pink Floyd - The Wall

Um dos melhores álbuns dos Pink Floyd, com Roger Waters num dos seus momentos mais inspirados. Para além da forte mensagem presente nas letras (fruto de todas as angústias e sentimentos de Waters na altura) e de uma produção musical como só os Floyd faziam naquela época (1979), os próprios desenhos no interior da capa, da autoria de Gerald Scarfe, conferem um carácter ainda mais intenso à obra. Como qualquer álbum conceptual que se preze, o fio condutor de toda a história reflecte-se na sequência de músicas, praticamente sem pausas, com ligações de uma para outra que ainda hoje surpreendem (diga-se de passagem, uma marca típica desta banda). O álbum teve direito a um filme próprio em 1982 (Pink Floyd The Wall, disponível em DVD), algo pesado, que nos ajuda a perceber melhor todo o enredo, tendo Bob Geldof na interpretação da personagem principal da história, o angustiado artista de rock, Pinky.
The Wall lançou ainda um dos espectáculos mais conhecidos no mundo da música. Na tournée de promoção ao álbum, os Pink Floyd levaram aos palcos um muro com dezenas de metros de comprimento que ia sendo construído até meio do espectáculo, com os mais variados efeitos especiais à mistura, sendo deitado abaixo na última música. De referir ainda que são inúmeras as mensagens escondidas presentes ao longo do álbum.
Falta dizer que The Wall inclui 4 dos temas mais conhecidos dos Floyd: Another Brick in The Wall (Pt. 2), Hey You, Run Like Hell e Comfortably Numb que, segundo alguns fãs, inclui o melhor solo de sempre de David Gilmour. Indispensável ouvir pelo menos uma vez.

1 Comments:

  • At 5:00 da tarde, abril 18, 2006, Anonymous Anónimo said…

    Sem querer minimizar o épico «The Wall», será mesmo «a» grande obra-prima dos Floyd? Os outros álbuns não mereceriam tb a tua douta opinião (p. e., que dizer da produção inovadora e dos sons até aí nunca ouvidos do «Wish You Were Here»?).

    E, já agora, se estamos numa de rock alternativo conceptual mais «velhinho», que tal brindares-nos com qq coisinha dos Camel, ou dos Genesis, ou, não tão «velhinho», por exemplo um «Misplaced Childhood» dos Marillion?

    Balloo!

     

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